INGLÊS É NO BLZ
VOCÊ FALA SEM MEDO.
Menu
  • TESTE DE INGLÊS
  • MANIFESTO
    • Apresentação
    • Parte 1
    • Parte 2
    • Parte 3
    • Parte 4
  • CATEGORIAS
    • BLOG
    • VERBOS
    • DICAS
    • VÍDEOS
    • MÚSICAS
    • FRASES
    • NOSSA GALERA
  • SOBRE
    • PROF. CHARLLES
    • BLZ IDIOMAS
    • FALE CONOSCO
    • INGLÊS 180 GRAUS
  • ÁREA DE ALUNOS
    • Inglês 0800
    • BLZ Online | Book One

COMO LIDAR COM AS PERDAS:
VIRE O JOGO QUANDO SEU TIME ESTIVER PERDENDO

We all have things that we want to achieve in our lives — getting into the better shape, 

Certa vez ouvi o seguinte conselho: "Quando encontrar alguém na rua, trate a pessoa como se ela estivesse passando por um grande desafio. Na maior parte das vezes, você estará certo."

E não é que a pessoa estava certa?

Existem diversos tipos de perdas:

Você volta de um funeral, e encontra um enorme vazio na casa.

Você acorda na sua primeira manhã como desempregado, e não sabe para onde ir.

Você não para de pensar naquela pessoa que terminou com você

Isso lhe soa familiar? A lista poderia ser infinita, pois há mais tons de cinza no arco-íris da decepção do que naquele que desponta após uma chuva de verão.

Todos nós passamos, vez por outra, por momentos que nos parecem intermináveis. Dolorosos. Às vezes, desesperadores.

Nesse artigo você vai aprender a lidar com situações inesperadas, que podem estar lhe causando uma sensação de que há um enorme peso colocado sobre seus ombros – ou como alguns já descreveram – uma sensação de um punhal cravado no coração.

O PROCESSO DE PERDA X RECUPERAÇÃO

A maioria dos artigos que li sobre o assunto descrevem o processo pelo qual passa uma pessoa ao enfrentar uma grande perda: negação, negociação, aceitação, etc. Só esse assunto já renderia um livro. Vou descrever cada um deles brevemente, e seguiremos adiante:

1.      Negação – descrever o processo de acordo com os melhores artigos a respeito, mas sem me alongar demais no assunto. No máximo quatro linhas, de preferência três.

2.      Aceitação

3.      Negociação

ALGUMAS FORMAS DE CURA QUE JÁ PRATIQUEI

Tenho 45 anos, e já enfrentei algumas dessas perdas. Aprendo a cada dia a conviver com algumas delas.

A maior delas ocorreu em 2010, quando tivemos que dar adeus à nossa querida filha Poliana, que na época tinha nove anos.

Escrevi um livro em sua homenagem, e em parte esse processo foi bastante confortador por diversas razões:

·         Me ajudou a desabafar, contando em detalhes o que passamos durante a doença.

·         Me ajudou a focar o lado bom da vida, quando escrevi dezessete capítulos sobre momentos divertidos que compartilhamos.

·         Me ajudou a responder a interminável pergunta: Ela morreu do quê? Sempre que comento sobre o assunto e a pergunta retorna, tenho uma excelente alternativa: Você tem que ler o livro!

·         Me ajudou a perceber que não estava sozinho nessa, pois diversas pessoas escreveram dizendo que tinham lido o livro e que haviam encontrado consolo para suas próprias perdas.

·         Me ajudou a perceber que nossos outros três filhos merecem nossa atenção – e precisam dela – ainda mais do que a Poliana, que continua sua jornada do outro lado do véu.

·         Me ajudou a considerar minha crença na vida após a morte, reforçando a fé que eu já tinha.

COMO ESCREVI O LIVRO 'SIMPLESMENTE POLIANA'?

Comecei o processo escrevendo em pedaços de papel qualquer assunto que me viesse à mente a respeito dela. Cada título tornou-se um capítulo.

Percebi que havia três fases distintas naqueles títulos: nossa vida antes da doença, nosso enfrentamento da doença e nossa forma de continuar a vida com o que sobrou depois da partida. Em cada fase foquei em uma palavra: amor, fé e esperança.

Depois, juntei 50 fotos que contavam alguma parte da nossa história e procurei associá-las aos capítulos.

Também selecionei 30 partes do diário que ela havia feito no ano em que completou 7 anos, e coloquei uma parte no final de cada capítulo do livro (nas partes sobre amor e esperança).

Quando estava prestes a publicar, fiquei inquieto. Senti que o livro não estava pronto. Então, fazendo uma viagem de ônibus tive a ideia de inserir seções com o título ‘Você Sabia?’ na parte do livro sobre fé. Ali, dei dicas de várias instituições que fazem o bem para as crianças brasileiras.

Considerando as Perdas Menores e as Perdas Maiores

Logo após concluir o livro Simplesmente Poliana, esbocei um outro intitulado ‘Como Lidar com as Perdas’. O livro nunca saiu do computador, mas me serviu como ponto de partida para criar esse artigo.

Naquele esboço, identifiquei 10 tipos de perdas, e as classifiquei como maiores e menores. Vou lista-las aqui, sem qualquer ordem de prioridade, e gostaria que você desse uma nota para cada uma, sendo a 1 a menor e a 10 a maior, de acordo com a dor que geram:

a.      Falecimento de um ente querido.

b.      Perda de uma parte ou função do corpo.

c.       Perda de uma casa numa enchente.

d.      Término de um relacionamento.

e.      Roubo do seu carro.

f.        Perda do emprego dos seus sonhos.

g.      Traição de alguém em quem você confiava.

h.      Perda de uma viagem importante.

O QUE REALMENTE SE PERDE EM CADA CASO?

Ao analisar cada perda, você pode chegar a conclusões do tipo:

Ao enfrentar o falecimento de um ente querido você perde o convívio com ele/ela.

Ao ser traído por alguém você perde a confiança nos demais relacionamentos.

Ao ter seu carro roubado você perde o direito de usar um bem pelo qual você pagou.

É claro que você pode classificar e identificar de um modo diferente suas próprias perdas, pois cada perda é subjetiva, e somente a pessoa que está enfrentando a situação pode mensurá-la para si mesmo.

Por outro lado, esse simples exercício pode te ajudar a ver que existem perdas e PERDAS, e que existe também um processo pelo qual as pessoas passam em cada caso.

Saber que existe esse processo e que mais pessoas estão passando pelas fases dele podem te ajudar a seguir para o próximo passo...

CONSIDERE AS ALTERNATIVAS

Uma pergunta que já me fizeram ao ser entrevistado no lançamento do livro ‘Simplesmente Poliana’ me deixa pensativo até hoje: ‘Como você fez para superar esse desafio?’

Minha resposta foi mais ou menos assim: ‘Uma perda como essa você não supera e segue adiante. Você tem que aprender a conviver com ela a cada dia.’

Se você está procurando alternativas para amenizar sua perda, aqui vão algumas sugestões que funcionam pra mim, e poderão funcionar pra você, desde que você faça as devidas adaptações:

Alternativa #1: Escreva sobre o assunto

Você pode fazer como eu fiz. Pegue uma folha de papel, e escreva o que lhe vier à mente. Ou pegue vários pedaços de papel, e escreva os tópicos sobre os quais você poderá escrever mais tarde. Aos poucos, um livro poderá surgir diante de seus olhos.

Alternativa #2: Mude Seu Foco (no Devido Tempo)

Não adianta tentar pular etapas. Passar um período de tristeza profunda (ou ao menos relacionada ao tamanho da perda sob seu ponto de vista) é absolutamente normal. Exagerar esse tempo é que pode causar uma doença.

Quanto tempo é suficiente? Essa é uma pergunta para a qual somente VOCÊ tem a resposta. Como disse no início, toda perda é subjetiva, e você vai seja lá qual for o tamanho, você vai precisar de um tempo para colocar a vida em ordem novamente.

Como você pode mudar o foco...

Existem ao menos X alternativas para você começar a mudar de foco. São X perguntas que vão te ajudar a dar os primeiros passos numa nova direção:

O que você tem hoje, que não tinha antes da perda?

Ao analisar minha maior perda, percebi que agora eu tinha uma experiência que poderia servir para alguém. Provavelmente eu não escreveria um livro em homenagem a apenas uma filha se ela continuasse conosco. Poderia até escrever em homenagem aos quatro, porém foi a necessidade de preservar as lembranças que trouxe a urgência no registro do caso.

Você pode escrever sobre sua experiência como se estivesse fazendo um registro para si mesmo (a). Pode escrever também como se estivesse partilhando com alguém que não passou por aquela experiência, ou escrever como se estivesse conversando com alguém que também passou pelo mesmo desafio.

Seja qual for o tom escolhido, ao escrever sobre o que você está enfrentando vai te trazer pontos de vista diversos que lhe ajudarão a lidar melhor com o assunto.

Alternativa #3: Escolha Perdoar aos Outros e a Si Mesmo

Existe alguém que você precise perdoar?

Quando ocorre uma perda, principalmente no trânsito ou numa tragédia, constumamos nos perguntar ‘E se eu tivesse feito isso? E se eu não tivesse feito aquilo?’

Tal comportamento pode trazer um sentimento de culpa desnecessário. Imagine quantas coisas boas já aconteceram e ruins foram evitadas justamente porque você fez ou deixou de fazer algo.

Tem MUITA coisa que você já fez que trouxe benefícios para sua própria vida, assim como para a vida daqueles que você ama, que simplesmente ficaram sem registro, pois foram consideradas ‘normais’.

As pessoas envolvidas também têm menos culpa do que possa parecer. Como você não sabe todos os fatos, julgar essas pessoas é como completar aqueles desenhos que aparecem pela metade e nosso cérebro os completa antes de serem terminados. Eis um exemplo:

Alternativa #4: No Devido Tempo, Foque na Gratidão

Desenvolver a GRATIDÃO é uma alternativa que pode trazer resultados excelentes. Ela te ajuda a focar em algo positivo.

Mas, ter gratidão por uma perda? O que você quer dizer com isso?

Quero dizer que você e eu podemos jogar o ‘jogo do contente’ sob as mais diversas circunstâncias. No nosso caso, pensei da seguinte forma:

Logo no início do tratamento, levamos a Poliana para ser tratada pelo melhor especialista de Barra Mansa uma cidade do interior do Rio. Ele praticamente nos garantiu que a doença não era leucemia. Mas era.

Dalí, seguimos para a capital, onde encontramos um ‘profissional’ que não deu a mínima. Em mais de uma semana, ele viu nossa filha duas vezes, cinco minutos cada.

Trocamos de médico, e encontramos o papa da situação, um dos profissionais mais atenciosos que já encontrei na vida. Ele cuidou da nossa filha com todo o carinho e atenção, e embora ela tenha partido em apenas 48 horas após ele assumir o caso, fomos amparados completamente pela maioria da equipe.

Com o que me restou, pude escolher o que pensar e sentir. Comecei me fazendo alguns questionamentos, e escolhendo a resposta que me aliviasse o sofrimento:

Por que o primeiro médico não interpretou o diagnóstico com precisão?

Resposta que escolhi acreditar: Por que se começássemos o tratamento naquela época nossa filha iria passar muito tempo lidando com a doença, e iria sofrer.

Por que o segundo não tratou nossa filha com a devida atenção?

Resposta que escolhi acreditar: Pelo mesmo motivo que o primeiro não encontrou o diagnóstico: para acelerar o processo e evitar o sofrimento.

Por que o terceiro foi tão atencioso?

Resposta que escolhi acreditar: Para ALIVIAR a dor de nossa filha, e CONFORTAR o coração dilacerado dos pais.

O conjunto dessas três respostas que escolhi acreditar fazem um pano de fundo muito melhor do que se eu me concentrasse a causar o mal para quem deixou de fazer o que poderia ter feito durante o tratamento.

É como aquela história de ser mordido por uma serpente e, ao invés de correr atrás dela para exterminá-la, simplesmente buscar socorro para o ferido.

Alternativa #5: Transformar Sua Experiência em Benefício para Alguém

Uma das histórias mais interessantes de superação que conheci foi a do pai de uma adolescente cuja vida foi abruptamente ceifada num atentado ocorrido nos Estados Unidos.

A moça se chamava ‘XXX’, e seu pai ‘YYY’. Ele criou um site – e um movimento – em sua homenagem, visando preservar a vida de adolescente.

Quando li o artigo, 500 pessoas que haviam participado das palestras que ele promoveu por todo o país declararam de forma escrita ou verbal que estavam pensando em tirar a própria vida, e que após o evento mudaram de opinião.

Uma simples história pode ser o catalisador de muito bem. O bem tem o poder de alastrar, assim com o mal.

Que tal escrever ainda hoje uma história que você lembra sobre aquela pessoa que partiu?

Ou talvez escrever tudo de bom que você passou em companhia de alguém que lhe causou alguma dor?

Você pode escrever como conseguiu comprar seu carro que foi roubado, e perceber que você tem o poder e a escolha de iniciar o processo de novo, quem sabe de modo mais rápido?

Seja qual for sua decisão, pense em como transformar sua experiência de perda em algo positivo para você mesmo (a) ou para alguém.

Existe a história de um homem idoso que, ao passar por uma ponte de pedestres, aumentou a proteção lateral da mesma. Alguém que estava por ali perguntou por que ele fazia aquilo.

O velho respondeu: Hoje à noite poderá passar por aqui um jovem que não conhece o caminho. Ele pode estar com pouca luz, e  com esse corrimão ele terá mais chances de fazer a travessia em segurança.

Que você e eu possamos pensar e agir como esse homem, sabendo que MUITOS ainda enfrentarão os mesmos desafios que agora enfrentamos, ou variações deles.

Que a sua experiência possa trazer mais luz à experiência de outra pessoa, seja um filho, amigo, ou um ilustre desconhecido.

Sim, você pode aprender a lidar com as perdas.

Parabéns por ter lido todo o artigo.

Bom trabalho. Boa viagem.

Você conhece o Inglês 0800?

Você quer ter 10 aulas de inglês ao vivo e gratuitas? Conheça nosso Programa e vença o bloqueio de falar inglês.


QUERO SABER MAIS

Copyright © 1993-2020 BLZ Idiomas.  |  CNPJ 15.579.718/0001-51  |  Av. Francisco M. Castro, 224 . Angra dos Reis/RJ

  Política de Privacidade  | Área de Alunos